terça-feira, 9 de agosto de 2011






[Senti sua falta por esses dias, saudades de quando olhava em seus olhos e via uma profundidade que não poderia pertencer a qualquer outro, chegando a confundi-los com abismos imperscrutável, ou ao se cogitar a possibilidade de você ter se feito um corpo que sobre a terra paira inabitado.


Com o que foi que preencheu todo esse espaço que lhe separava dos outros?

Tens estado leve ultimamente, assustadoramente leve, arriscaria dizer que tens transmitido certa felicidade, e uma peculiar facilidade de ser, alguma coisa branda tem se misturado a sua aura caótica de outrora.
Estas irreconhecível em sua nova amabilidade,  e preocupante em tais manifestações de  afabilidade, tens me confundido deveras, tens estado doce, mas não posso atestar tais elementos, pois não lhe sei, e é certo que nunca lhe saberei.

 Quando virá o próximo rompante que lhe fará romper novamente os vínculos com sua humanidade?] 

4 comentários:

Anônimo disse...

não sei... novamente, como outrora e como sempre - nada sei.

Anônimo disse...

Se estas confusa é por que o meu manual não se encontra na profundidade dos meus olhos.
Afabilidade em algumas circunstancias é para pobres de espírito, já em outras ela pode se tornar algo importantíssimo quando queres algo, ou um colete para que não precises se quer usar um band – aid.
Achar que estou feliz em minha nova amabilidade mostra imaturidade da sua parte, e provavemente não romperei vinculos com minha humanidade pois agi pensando. Mas não me saber nunca, demonstra sabedoria.
(Mergulho em minha descrição preenchendo parte desse espaço, e o que para ´´garotas´´ pode ser ´´esquisito´´ para mulheres é mistério vindo a ser desvendado pelas beradas. )

Monólogo Poético disse...

Na verdade trata-se de um diálogo do meu eu interior comigo mesma, mas tudo bem...

Anônimo disse...

Desculpe o engano!