Mas e se as palavras me bastassem?
E se eu pudesse me livrar de toda essa materialidade desgastante?
E se meu pensar fizesse riso pleno, satisfeito e constante?
E se eu me rendesse às rimas primárias?
E se me deitasse no aconchego macio das rimas primárias e me contentasse com toda a delicadeza simplória e melódica que existe na mesma?
E se meu coração se acostumasse com esse ritmo incontrolável?
E se esse nó não desatável que interrompe o caminho da minha garganta não mais fosse sentido, ou de tão costumeiro não fizesse mais sentido?
E se minha respiração deixasse de ser tão medrozamente ofegante?
Se aquiete, Coração!
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