terça-feira, 29 de junho de 2010

De onde pode ter saído esse desejo insensato por tais circunstancias, as quais nunca fizeram parte efetiva do meu cotidiano? Por que esse encantamento por essa realidade inventada? Seriam apenas válvulas de escape para ludibriar o meu bom gosto da triste e decadente realidade das minhas reais circunstâncias?

Todos os elementos que compõem esse espaço são demasiadamente feios e desagradáveis. Sim, simplório assim como soa, banal como pode vos parecer. Demasiadamente feio, minhas corriqueirices apenas inflam meu arsenal gigantesco de descontentamento, essas cores destoantes, pessoas destoantes (eu destoante?)...

Na pior (e última e única) das hipóteses, ao menos eu poderia de estar ouvindo Claudette Soares, tomando um vinho barato em uma taça barata na companhia de pessoas indiscutivelmente baratas.
Os perdidos! Sempre me interessaram os perdidos, principalmente os perdidos que não sabem de sua situação. Esses são os perdidos mais encantadores!
(E fazem falta os perdidos que deixei nos meus descuidos pelo caminho).

As pessoas encontradas são cansativas e desencantadas, essas pessoas caras me afetam negativa e traumaticamente...




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