domingo, 28 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Confesso! Tenho tentado, há muito tempo, ao menos aparentar certa sensatez nos diversos meios sociais os quais minha decisão pela sanidade [até que a morte ou um surto muito intenso decorrente de algum rompante nos separe] tem me colocado.
E pasmem-se, tenho tido relativo sucesso nessa verdadeira MISSÃO! [Os que sabem dos meus, digamos: distúrbios verbais e comportamentais estão totalmente cientes do quão significativa é essa façanha, é quase como a promoção de leituras existencialistas, niilistas, socialistas, [...]istas, [...]istas, [acrescente aqui o que supor convir]istas, em escolas sabatinas e/ou dominicais!]
Contudo, ainda resta uma imensa ingenuidade em relação as tais práticas que tenho usado para maquiar minha insensatez e fazer com que ela pareça sua irmã mais velha: a louvada sensatez. Faltam-me definições e sobra desconhecimento de termos adequados ou corretos para defini-las.
A princípio, perscrutei vias que me levaram a conclusão de que a postura que estava escolhendo era a tão conhecida: Dissimulação.
[Do lat. Dissimulatione.]
1.Ato ou efeito de dissimular(-se).
2.Encobrimento das próprias intenções.
3.Disfarce, fingimento, hipocrisia, refolho.
Todavia, mais do que imediatamente me dei conta do quão “judaico-cristão” estava sendo tal pensamento, e do quão fora de contexto eu estaria me colocando, afinal, juntamente com a possibilidade de estar dissimulando, vinha também a certeza de que a conotação negativa que tal termo trazia consigo estava totalmente fora de questão, principalmente pelo fato de determinada postura, que traz consigo postulados que aconselham “camuflar” determinados traços não muito gentis da personalidade, estar sendo consideravelmente benéfica no inevitável processo de socialização, e sendo assim, os elementos estariam totalmente em desalinho, ao menos dentro dos preceitos que se apresentaram até o momento!
Até onde foi possível analisar, não se trata exatamente de “encobrimento de intenções”, mesmo porque minha Real Intenção nem se dá ao luxo de assentar seu traseiro nas entrelinhas, não se desgasta com suposições para não correr nem risco de ficar subentendida, a Real Intenção está sempre escancarada, qualquer tolo tem discernimento o suficiente para compreender que o uso de luvas em tratamentos, ou o trabalho de polir as palavras antes de proferi-las, não querem significar nada além de um clamor pelo não incomodo ou hostilidade, é uma forma de prevenção ao inoportuno, em termos práticos, trata-se de fazer o impossível para que o alheio não extrapole os muros de sua redoma para torrar inocentemente os tão precisos sacos.
Disfarce? Fingimento? Hipocrisia? Refolho? Não, definitivamente creio não estar trilhando caminhos tão providos de auto-sabotagem em suas paradas!
Eu poderia dizer que tenho feito uso da Abstinência, talvez pela confiabilidade e segurança.
[Do lat. Abstinentia.]
1. Abstenção.
2.Qualidade daquele que se abstém.
Mesmo estando continua e imparavelmente achando que as pessoas proferem tolices quase que por tempo integral, e não estando a questioná-las, ironizá-las e fazendo uso de meu hábito infame de deboche, ainda assim não falsifico opiniões ou conceitos apelativos para interagir, nem ao menos risinhos consentidores e tão comprometedores quanto, tenho feito uso da pertinente “cara de paisagem”, me ausentado, mesmo estando presente, ato ou efeito de abster-se!
Descartada a Dissimulação, colocada em pauta a Abstinência!
Mas antes que essa possibilidade faça com que Meus Verdadeiros Preceitos comecem a exalar seu odor rançoso pelos meus poros, preciso encontrar algo que possa subsistir por mais tempo!
E pasmem-se, tenho tido relativo sucesso nessa verdadeira MISSÃO! [Os que sabem dos meus, digamos: distúrbios verbais e comportamentais estão totalmente cientes do quão significativa é essa façanha, é quase como a promoção de leituras existencialistas, niilistas, socialistas, [...]istas, [...]istas, [acrescente aqui o que supor convir]istas, em escolas sabatinas e/ou dominicais!]
Contudo, ainda resta uma imensa ingenuidade em relação as tais práticas que tenho usado para maquiar minha insensatez e fazer com que ela pareça sua irmã mais velha: a louvada sensatez. Faltam-me definições e sobra desconhecimento de termos adequados ou corretos para defini-las.
A princípio, perscrutei vias que me levaram a conclusão de que a postura que estava escolhendo era a tão conhecida: Dissimulação.
[Do lat. Dissimulatione.]
1.Ato ou efeito de dissimular(-se).
2.Encobrimento das próprias intenções.
3.Disfarce, fingimento, hipocrisia, refolho.
Todavia, mais do que imediatamente me dei conta do quão “judaico-cristão” estava sendo tal pensamento, e do quão fora de contexto eu estaria me colocando, afinal, juntamente com a possibilidade de estar dissimulando, vinha também a certeza de que a conotação negativa que tal termo trazia consigo estava totalmente fora de questão, principalmente pelo fato de determinada postura, que traz consigo postulados que aconselham “camuflar” determinados traços não muito gentis da personalidade, estar sendo consideravelmente benéfica no inevitável processo de socialização, e sendo assim, os elementos estariam totalmente em desalinho, ao menos dentro dos preceitos que se apresentaram até o momento!
Até onde foi possível analisar, não se trata exatamente de “encobrimento de intenções”, mesmo porque minha Real Intenção nem se dá ao luxo de assentar seu traseiro nas entrelinhas, não se desgasta com suposições para não correr nem risco de ficar subentendida, a Real Intenção está sempre escancarada, qualquer tolo tem discernimento o suficiente para compreender que o uso de luvas em tratamentos, ou o trabalho de polir as palavras antes de proferi-las, não querem significar nada além de um clamor pelo não incomodo ou hostilidade, é uma forma de prevenção ao inoportuno, em termos práticos, trata-se de fazer o impossível para que o alheio não extrapole os muros de sua redoma para torrar inocentemente os tão precisos sacos.
Disfarce? Fingimento? Hipocrisia? Refolho? Não, definitivamente creio não estar trilhando caminhos tão providos de auto-sabotagem em suas paradas!
Eu poderia dizer que tenho feito uso da Abstinência, talvez pela confiabilidade e segurança.
[Do lat. Abstinentia.]
1. Abstenção.
2.Qualidade daquele que se abstém.
Mesmo estando continua e imparavelmente achando que as pessoas proferem tolices quase que por tempo integral, e não estando a questioná-las, ironizá-las e fazendo uso de meu hábito infame de deboche, ainda assim não falsifico opiniões ou conceitos apelativos para interagir, nem ao menos risinhos consentidores e tão comprometedores quanto, tenho feito uso da pertinente “cara de paisagem”, me ausentado, mesmo estando presente, ato ou efeito de abster-se!
Descartada a Dissimulação, colocada em pauta a Abstinência!
Mas antes que essa possibilidade faça com que Meus Verdadeiros Preceitos comecem a exalar seu odor rançoso pelos meus poros, preciso encontrar algo que possa subsistir por mais tempo!
domingo, 14 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Afinal, no que consiste a utilidade dos indivíduos ?
Macabros preceitos idealistas/otimistas
e principalmente, deturpador do senso de significado
Viver é Nada!
A consciência e conformidade com o nada, apenas ambas são capazes de provocar
leveza insustentável!
Às favas com as supostas relevâncias!
Vá "Ser" lá longe, deixe-me na minha sombra, por obséquio!
Macabros preceitos idealistas/otimistas
e principalmente, deturpador do senso de significado
Viver é Nada!
A consciência e conformidade com o nada, apenas ambas são capazes de provocar
leveza insustentável!
Às favas com as supostas relevâncias!
Vá "Ser" lá longe, deixe-me na minha sombra, por obséquio!
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Vocacionada ao tédio crônico
Condenada à monotonia massacrante
Persepção aguçada
conclusões equivocadas
Tendência à má conduta
Escrúpulos gastos como pneus rodados em demasia
[espete propositalmente eliminado]
Moral diluida no
LIQUIDO INSOSSO DOS DIAS
Valores degringolados
[Auto-estima oscilante......
...........entre baixa e inexistente]
Subjetivamente dolorida
D-E-S-M-O-N-T-E
D-E-S-M-O-R-O-N-A-M-E-N-E-N-TO
Imparável
Condenada à monotonia massacrante
Persepção aguçada
conclusões equivocadas
Tendência à má conduta
Escrúpulos gastos como pneus rodados em demasia
[espete propositalmente eliminado]
Moral diluida no
LIQUIDO INSOSSO DOS DIAS
Valores degringolados
[Auto-estima oscilante......
...........entre baixa e inexistente]
Subjetivamente dolorida
D-E-S-M-O-N-T-E
D-E-S-M-O-R-O-N-A-M-E-N-E-N-TO
Imparável
sábado, 6 de fevereiro de 2010
primeira semana de trabalho
o problema é que minha minha empolgação é demasiadamente efêmera. apesar de isso aparentar uma redundância, afinal, a caracteristica principal e predominante da empolgação é a efemeridade, tanto dela quanto de qualquer outro sentimento cujas manifestações tendem a dar-se de forma exacerbada. contudo, minha empolgação extrapola as expectativas de efemeridade, é quase como um mau orgasmo, desprovida de qualquer plenitude, em questão de segundos, o que parecia ser o findar da minha extremada melancolicia, faz-se também um elemento propulsor dos meus pesares.
Inegável, sou parte constituinte do percentual de chatos que compõem nossa adorável e nojenta sociedade, eu nem cometeria a ousadia de tentar argumentar contra essa constatação, afinal, sou uma chata confessa, com direito a nariz torcido, testa franzida, e tudo mais que é permitido historicamente na composição do figurino do bom e velho chato!
Contudo, elementos coercivos estão sendo responsáveis por me tornar uma figura tosca!
Sim, é consciênte!
Tosca em intensidade absurdamente considerável!
Quase como os que antigamente (e até hoje, nos bastidores, obviamente) inspiravam os meus súbitos, constantes e incontroláveis disparates chingatórios com teores de agressividade além de qualquer medição!
Sim, minha vida social me fez tosca, patética!
Mas afinal, como manter-se sincera e inalteravelmente chata?
Evidentemente é possível. Entretanto, como fazê-lo sem que se transforme em um suicídio social?
Contudo, elementos coercivos estão sendo responsáveis por me tornar uma figura tosca!
Sim, é consciênte!
Tosca em intensidade absurdamente considerável!
Quase como os que antigamente (e até hoje, nos bastidores, obviamente) inspiravam os meus súbitos, constantes e incontroláveis disparates chingatórios com teores de agressividade além de qualquer medição!
Sim, minha vida social me fez tosca, patética!
Mas afinal, como manter-se sincera e inalteravelmente chata?
Evidentemente é possível. Entretanto, como fazê-lo sem que se transforme em um suicídio social?
SANIDADE ATESTADA!
[por quanto tempo?]
[por quanto tempo?]
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Foram-se os amores que tive ou me tiveram
partiram num cortejo silencioso e iluminado
A solidão me ensina a não acreditar na morte
nem demais na vida:
Cultivo segredos num jardim
onde estamos eu, os sonhos idos, os velhos amores
e os seus recados e os olhos deles que ainda brilham
como pedras de cor entre as raízes.
partiram num cortejo silencioso e iluminado
A solidão me ensina a não acreditar na morte
nem demais na vida:
Cultivo segredos num jardim
onde estamos eu, os sonhos idos, os velhos amores
e os seus recados e os olhos deles que ainda brilham
como pedras de cor entre as raízes.
Lya Luft
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