quarta-feira, 5 de março de 2008

Ser levado a sério não é uma das tarefas mais simples, principalmente considerando a volubilidade das relações sociais que são travadas diariamente. A conquista da credibilidade é uma tarefa que exige muito além de boas intenções, usando de uma das máximas aceitáveis usada pelo marxismo, em uma época onde o homem tornou-se uma mercadoria, e que o marketing pessoal encontra-se tão em alta que abriu espaço para um mercado de profissionais especializados em ditar o "dever ser", expor-se ao público de forma impensada, quando o intuito é mobilizar as pessoas ao redor que desconhecem suas causas, é um crime gravíssimo.
Os movimentos estudantis que surgem no seio da universidade encontram-se absurdamente descaracterizados e desprovidos de seriedade, se os representantes dos mesmos prezassem realmente com tanta convicção pela permanência e efetividade das conquistas políticas e sociais adquiridas em um longo processo histórico, ao supostamente reivindicarem pela efetivação da democracia provavelmente manteriam a civilidade e fariam o máximo para expor-se de modo minimamente formal.
Fazendo uma análise geral que quem são os estudantes que se vinculam a esses grupos, logo é perceptível o baixo nível intelectual, e para constatar essa característica nem sempre é necessário estar dentro da universidade.
Deparar-se com faixas e cartazes por todo campus de uma universidade propondo "Paralização das atividades acadêmicas" já é um fato que diz por si só.

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