Há quem se reconheça apenas pelos sentidos rasos
Eu me contento somente com o incompreensível e raro
E se meus pulmões não são fáceis,
Assim como na alusão Shakesperiana
É por mostrar os dentes apenas
Para o que emana da peculiaridade
E transcenda a alma humana
Há quem perpetue o desconhecer-se
Por meio de série de artifícios
Eu quero o nobre sentimento obscuro
De ver-me despida de todos os recursos
E se a realidade for suficientemente torpe
Pertinente para que algo interrompa o meu curso
Encerro o meu caminho, antes que sufoque
E mergulho no mais profundo desconhecido
Do interminável percurso de não-ser
Nenhum comentário:
Postar um comentário