terça-feira, 29 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
"E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos, que amores terminam no escuro, sozinhos...."
No radio: Nana Caymmi
com sua Resposta do Tempo
traduzia aquilo que os anônimos sentiam
Lá fora: o tempo de uma tarde de novembro
seguia seu padrão esquizofrênico
Nublado, como tudo que jaz aqui dentro
E no peito: Também nublado
E essa coisa que bate,
que a priori, chama-se coração
Entoava uma piegas e antiga canção
Para anunciar o folego de vida
Que nos faz seguir continuamente
apesar dos inúmeros chegares
e das incontáveis partidas
sábado, 26 de novembro de 2011
De quando o maluco [não] sou eu...
Mas o que, diabos, haveria de sobrar
Ao negligenciamos nossas vontades
E desrespeitarmos nossa individualidade?
Se reclamo é porque penso
E se nego é apenas porque reflito!
Ao negligenciamos nossas vontades
E desrespeitarmos nossa individualidade?
Se reclamo é porque penso
E se nego é apenas porque reflito!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Haikai em prece..
Para quando não controlo aquilo que falo:
Freud, protegei-me do inconsciente
E livrai-me do Ato Falho!
Amém
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
De quando impera a acidez
E isso que chamamos de vida,
por vezes se vê limitada, reduzida
à mera reprodução
de tudo que temos visto sendo [des]feito
desde tempos imemoráveis
em que nos reconhecemos
e temos [in]consciência
de nossa existência.
E não se ultrapassa
um centímetro
do plano pré-determinado
que nos foi traçado
E ainda há, absurdamente
quem ouse inconsequentemente
aclamar alguma autenticidade
FRANCAMENTE
Espécie que pelo primor ao condicionamento
se perpetua indefinidamente
seres pouco imaginativos e dementes
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Haikai daquilo que se vai... (e de tudo que permanece)
Aquela velha angústia de sempre
Ainda me persegue, insistente
...Mas, não mais me consome
domingo, 20 de novembro de 2011
De quando a realidade ameaça
Há quem se reconheça apenas pelos sentidos rasos
Eu me contento somente com o incompreensível e raro
E se meus pulmões não são fáceis,
Assim como na alusão Shakesperiana
É por mostrar os dentes apenas
Para o que emana da peculiaridade
E transcenda a alma humana
Há quem perpetue o desconhecer-se
Por meio de série de artifícios
Eu quero o nobre sentimento obscuro
De ver-me despida de todos os recursos
E se a realidade for suficientemente torpe
Pertinente para que algo interrompa o meu curso
Encerro o meu caminho, antes que sufoque
E mergulho no mais profundo desconhecido
Do interminável percurso de não-ser
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
De quando impera a acidez
Aos que alardeiam o bom gosto
Fundamentados em suas doutrinas
a receita prática atesta
a necessidade ensina
em momentos excepcionais
ou aplicado aos percalços da rotina
tudo é possível que resolvamos
com um palito de fósforo
e um pouco de gasolina
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Da noite de Curitiba
- Moça, me arruma um cigarro?
[E o vício se faz campo para demonstrativo de virtude]
- Claro!
[E num sorriso largo, um ser que nunca vê olhos ternos voltados para si, tem os seus cheios de lágrimas ao dizer:]
- Carlton! era o que eu fumava quando era gente...
domingo, 13 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Das injúrias cotidianas...
Eu, sujeito meramente observador das relações que me cercam, em nome da minha sanidade e da não segregação oriunda de minha natural contrariedade.
No meu exercício incansável de auto chateação me pergunto incessantemente: O que, diabos, faz com que as pessoas ordenem vossas palavras da maneira mais nonsense possível, dando a tudo aquele teor moralista que unidade de medida nenhuma poderia mensurar?
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