sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dirás em tom grosseiro
Ironias impensadas
Dignas seriam suas palavras
Ao oposto do que eu verdadeiramente almejava proferir



Sinto-me farta de suas interpretações errôneas
Ofendo-me deveras a cada dia frio em sua ausência
É de um pesar insuportável notar que não me entendes
Tu, que podias ter sido o mais notável dos afetos
Dos que perduram pela posteridade, 
Deixando rastros que não se apagam d'alma
Fere-me insistentemente
Com certo prazer que minha sanidade não compreende
Priva-me da própria licença poética
E cobra-me pelo pobre senso estético
Alegando uma baixeza que nunca foi real
E esse enredo ridículo do qual participas
E que sempre participará
Serão as linhas inapagáveis do histórico de sua existência
Mesmo que negue, que fuja, ou que se ofenda
Com os rompantes verbais impensados
Típicos de uma mulher apaixonada
Que por si só,
Nunca será capaz de ausentar a mulher amada

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