quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Alain Senez





Mas tu
que tens a beleza certa 
dos que jamais serão tomados
pelas mãos da Senhora Maturidade
há de condenar-me
a uma eterna espera
 pela aparição que nunca acontecerá

E Eu, 
que envelheço n'alma,
com a velocidade intensa
semelhante a certeza dessa ausência
que contínua se perfaz 

Anoiteço todas as manhãs por saber-te longínquo

Um comentário:

Anônimo disse...
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