Alain Senez |
Mas tu
que tens a beleza certa
dos que jamais serão tomados
pelas mãos da Senhora Maturidade
há de condenar-me
a uma eterna espera
pela aparição que nunca acontecerá
E Eu,
que envelheço n'alma,
com a velocidade intensa
semelhante a certeza dessa ausência
que contínua se perfaz
Anoiteço todas as manhãs por saber-te longínquo
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