Se eu lhe dissesse das sombras que cobrem os meus dias,
e lhe mostrasse a obscuridade que inebria os meus sentidos
e me desfaz em lampejos e rompantes de lágrimas gélidas
por vezes de excesso de lucidez na clareza das poucas, mas ocorrentes epifanias,
e por vezes de medo do caos que me causa a dúvida
essa que eu mesma tenho alimentado no meu exercício de existir
Como me vês...
agora?
e como me veria...
se houvesse outrora?
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