segunda-feira, 29 de novembro de 2010

De quando o maluco [NÃO] sou eu...

Não, eu não tenho um sorriso pronto para quando solicitado, não adianta os clamores explícitos e implícitos insistirem para tal, eu não vou sorrir se não estiver disposta e se isso não fluir do mais puro, limpo e sincero dos meus desejos, ou da vontade incontrolável dos meus músculos faciais, ou até mesmo quando o meu sarcasmo, e  meu humor ácido não aguentarem prender os dentes escondidos dentro da boca.
Qual é a dessas pessoas que pelo simples fato de ouvirem o imperativo: Sorria! já estão com os dentes à mostra como se estivessem frente a um grande e suculento bolo de chocolate coberto com morangos frescos?
Para a boa convivência, o máximo que podem ser capaz de tirar de mim é a boa e velha cara de paisagem, que me acompanha por todo o percurso existencial, totalmente pertinente até o presente momento,  apaziguadora dos males provocados pelas diferenças incontornáveis entre os quais a convivência se faz imprescindível.
Agora sorrir não, sorrir não é possível, e forjar o sorriso é comprovadamente ineficaz. Se eu não quiser, se eu não estiver com vontade, e não for motivada pelos meus próprios anseios ou pelos estímulos alheios, eu não vou sorrir! e pronto! sem abertura para negociações!

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