É preciso respeitar a transição
Olha-la nos olhos
Percorrer com atenção o cominho necessário:
O ritual do reconhecimento
Ver-se dentro dos olhos fundos e compenetrados da transição
E deixar que ela se veja dentro de seus olhos:
invariavelmente perplexos
por sabê-la diante de si
E após saberem-se mutuamente:
Abraçar-se com força terna e precisa
Deixando que a mão flamejante da mesma
Marque o território que é seu por direito
Derretendo a pele antes petrificada pelo medo
Tomando-a pelo braço até o porto,
Onde se despedirão saudosos
E com ânsia pelo próximo encontro
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