quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mas livrai-me de minha própria imaturidade, Amém!

Que me seja dado forças para conviver com as pessoas pequenas
Que me seja protegida a alma das pessoas levianas
Que me seja mantida a calma em meio a toda essa empolgação frivola
Que meus anticorpos resistam a tantos ataques virais
Guardai-me no universo paralelo,
Mantendo intacta minha redoma:
Totalmente leve, e livre, por absoluto...
De toda essa dita normalidade indigesta
De toda essa vivência torpe e falsificada
De toda essa dissimulação explícita
De todos esses atores iniciantes
Que não foram capazes de trajar convincentemente suas fantasias
E de alinhar suas máscaras ao próprio o rosto
De toda mágoa que não souberam bem canalizar
De toda essa hostilidade fundamentada em corriqueirisses
superestimadas por essas pessoas pequenas...


PACIÊNCIA, MENINA, PACIÊNCIA...

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