sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Estou sempre dando adeus:
também ao desencontro e ao
desencanto.
Estou sempre me despedindo
do ponto de partida que me lança de si,
do ponto de chegada que nunca é
aqui.
Estou sempre dando adeus:
(...)
para reencontrar em outra esquina
de adeuses.
Estarei sempre de partida,
até o momento de sermos deuses:
quando me fizeres dar adeus á solidão
e à sombra.
.


Lya Luft

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