sábado, 21 de agosto de 2010



"A arte de abandonar não é ensinada a ninguém.
E está longe de ser rara a situação angustiosa em que devo decidir se há algum sentido em prosseguir jogando.
Serei capaz de abandonar nobremente?
 ou sou daqueles que prosseguem teimosamente esperando que aconteça alguma coisa?
como, digamos, o próprio fim do mundo?
ou seja lá o que for, como a minha morte súbita, hipótese que tornaria supérflua a minha desistência?



Eu não quero apostar corrida comigo mesmo. Um fato.”




(Um sopro de vida, Clarice Lispector)

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