A vida tem sido essa coisa morna que não merece desgaste reflexivo. Refletir é matéria suicida e desgastante, não necessariamente pelo trabalho mental empregado, mas pela certeza irrefutável da angústia que se encontra pelo caminho em forma de material gosmento capaz de fazer deslizar até os passos mais firmes e precisos, e o caos, em estacas pontiagudas perfurando toda e qualquer superfície dos supostos seres providos de trabalho mental, e principalmente pela certeza que no findar do processo reflexivo, sempre se usa conclusões que demonstram a banalidade de todo e qualquer processo, e toda e qualquer circunstância.
Nada resiste, o interesse é efêmero, não resiste aos dedos perscrutadores que apalpam a vida em busca de cavidades novas e inexploradas, não há becos na existência que resista ao acender de uma lâmpada.
Não há nada
Nada resiste
Se podes, consegues, tem estômago, habilidade e prática, viva na superfície!
Nada resiste, o interesse é efêmero, não resiste aos dedos perscrutadores que apalpam a vida em busca de cavidades novas e inexploradas, não há becos na existência que resista ao acender de uma lâmpada.
Não há nada
Nada resiste
Se podes, consegues, tem estômago, habilidade e prática, viva na superfície!
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