Quando o monólogo interior ultrapassa o estritamente interior, com essa necessidade gritante de materialização em palavras, e não se possui um interlocutor para tal, a insanidade torna-se certa. Entretanto, que propriedade eu teria para falar sobre o que pode vir a ser insanidade?
Eis-me aqui! A personificação do que se pode chamar de "homem do senso comum!
Pode ser que seja uma tentativa de falar sobre essa loucura que se gesta, evidenciando-se através de abruptas sutilezas...
Afinal, nada poderia se caracterizar mais como loucura do que tornar-se ao mesmo tempo locutor e interlocutor, trata-se do momento em que o monólogo já não basta, a necessidade sem possibilidade de ultrapassar essa condição.
Contudo, hoje em dia é possível atribuir um distúrbio psicológico para cada indivíduo, principalmente porque todas as caracteristicas inerentes ao ser humano são apontadas como sintomas de algo passível de medicação.
Sendo assim, nenhum escrúpulo me impede de ser o louco, mesmo porque, sendo eu mesma o locutor e o interlocutor, em nenhuma das duas posições eu colocaria obstáculos maiores do que os possíveis de serem ultrapassados pelo tamanho das minhas pernas (não nesse caso), que pudessem me impedir de exercer essa papel.
Essa auto atribuição de loucura é uma espécie de auto proteção contra a verdadeira loucura. Me protejo contra a verdadeira, sufocando minhas angústias e neuras nessa pseudo loucura, ou seja, eu a abraço antes e a mantenho no meu controle, eu a internalizo para que fique no meu domínio para que o oposto não ocorra.
Eis-me aqui! A personificação do que se pode chamar de "homem do senso comum!
Pode ser que seja uma tentativa de falar sobre essa loucura que se gesta, evidenciando-se através de abruptas sutilezas...
Afinal, nada poderia se caracterizar mais como loucura do que tornar-se ao mesmo tempo locutor e interlocutor, trata-se do momento em que o monólogo já não basta, a necessidade sem possibilidade de ultrapassar essa condição.
Contudo, hoje em dia é possível atribuir um distúrbio psicológico para cada indivíduo, principalmente porque todas as caracteristicas inerentes ao ser humano são apontadas como sintomas de algo passível de medicação.
Sendo assim, nenhum escrúpulo me impede de ser o louco, mesmo porque, sendo eu mesma o locutor e o interlocutor, em nenhuma das duas posições eu colocaria obstáculos maiores do que os possíveis de serem ultrapassados pelo tamanho das minhas pernas (não nesse caso), que pudessem me impedir de exercer essa papel.
Essa auto atribuição de loucura é uma espécie de auto proteção contra a verdadeira loucura. Me protejo contra a verdadeira, sufocando minhas angústias e neuras nessa pseudo loucura, ou seja, eu a abraço antes e a mantenho no meu controle, eu a internalizo para que fique no meu domínio para que o oposto não ocorra.
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