A autocrítica comumente é confundida com a autodepreciação, nas mais diversas circunstâncias e com os mais diversos propósitos.
A dificuldade reside em conseguir detectar quando se trata de uma estratégia medíocre de algum espírito mesquinho na busca de diminuir-se para atrair para si atenção ou elogios fazendo uso exacerbado da piedade alheia ou até mesmo da falsa modéstia, ou se estamos verdadeiramente diante de um ser cuja alma, assim como alude o velho Buk, reduziu-se até tornar-se uma espécie de pasta espiritual.
É deveras tolo inflar o próprio ego, mas desinflá-lo é um despropósito. E se o seu egocentrismo exige reconhecimento, na pior das hipóteses, invista no marketing pessoal, já que seus atributos expostos de forma espontânea não lhe garantem a atenção desejada.