A': - Céus! estou completamente perdida, completamente desnorteada, é como se estivesse no ápice da minha loucura! não poupo meu divertimento ao ver sua cara de susto em meio a tantas contradições. Confessa vai, foi uma dose de insanidade condensada que você colocou nesse copo, é a única explicação plausível.
A'': - (...)
A': - Não, esquece a parte do perdida, vamos dar uma entonação poética para minha derrocada: digamos que eu estou d-e-s-e-n-c-o-n-t-r-a-d-a! não acha bárbaro o que podemos fazer com as palavras?
A'': - E quando foi que você não esteve...
A': - Não seja desagradável.
A'': - Eu te amo!
A': - Ótimo! enfim algo que temos em comum, eu também me amo!
A'': - Você é tão... tão...
A': - Olha, nada de palavras com conotação de decadência verbal.
A'': ... tão cretina.
A': - Será este mesmo o caminho?
A'': - E que diferença faz? caso não seja.. dane-se. É como reza a lenda " todos os caminhos levam a Roma", no nosso caso, "todos os caminhos levam ao abismo", e mesmo se não fosse, no fim a gente morre e toda essa tolice se encerra..
A': - até onde consta (...)
A'': - Por que, diabos, eu ainda converso com você?
A': - Porque você me ama, esqueceu?!
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