A mãe dos imbecis está sempre grávida. Fato irrefutável. Uma breve peregrinação entre os bípedes que habitam qualquer parte da esfera terrestre não deixa dúvidas sobre o que foi afirmado a princípio.
Mitos, crenças, crendices entre outros diversos artifícios permeiam a mente de tais seres desprovidos do mínimo de inteligência que desperta o entendimento do óbivio e a persepção de tudo que cerca suas vidas medíocres.
troquemos o pão e circo por óculos!
sábado, 27 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
sua sanidade será sempre medida de acordo com a sua capacidade de danças conforme a música, e não, não vai adiantar você ficar inerte se limitando a movimentos repetitivos e contínuos de pés ou mãos, eles querem que você se ocupe, que você se mova por completo, haverá sempre mãos e braços insistentes te arrastando para a dança da vida.
e você demorará muito tempo para descobrir de onde está vindo a música, em determinados momentos até terá a impressão de estar avistado a orquestra, mas não se deixe levar por aqueles que figem ter o domínio de uma ou outra nota musical, aquele que rege sempre estará com o rosto encoberto.
seus interesses serão catalogados por terceiros, suas preferências serão pré determinadas por parâmetros que não serão definidos por você, e sempre haverá forças coercitivas com poder de persuasão suficiente para trazer você de volta caso tente romper com os limites.
eles vão insistir que você persista, com seus olhares de piedade tentarão fazer com que acredite em uma porção de lorotas, e o intuito será sempre o mesmo : fazer com que você dance, deixar seus passos em sincronia com o restante de baile da vida, e toda dança te entertirá, e por trás das cortinas vermelhas, seu futuro estará sendo tramado, a nova música estará sendo criada, os novos paços sendo programados, e todo o seu figurino projetado e o seu trabalho será reduzido, o intuito é sempre o mesmo, que você dance.
tentarão fazer com que se sinta importante mesmo você estando entre os figurantes, te pouparam do brilho das lantejoulas alegando não querer ofuscar o brilho dos seus olhos e você nunca estará entre os que vestem e exibem o extravagante vermelho, e suas piruetas serão dadas exclusivamente quando notar um chapáu de bobo da corte em sua cabeça, e nunca estarão rindo com você, mas sim de você, mas os risos certamente não irão durar muito tempo pois isso poderia inflar seu ego, e essa nunca será a intenção.
e não será permitido que você se ire, a ira se tornará perigosissíma, qualquer sinal de subversão será reprimido por forças ideológicas maiores do que o seu acervo de informação mental, e você nunca terá acesso a todo material informativo, lhe será passado apenas o fundamental para que exerça sua função dando um belo espetáculo
tudo até que chegue o fim, acompanhado lentamente e agradávelmente de uma marcha fúnebre.
e você demorará muito tempo para descobrir de onde está vindo a música, em determinados momentos até terá a impressão de estar avistado a orquestra, mas não se deixe levar por aqueles que figem ter o domínio de uma ou outra nota musical, aquele que rege sempre estará com o rosto encoberto.
seus interesses serão catalogados por terceiros, suas preferências serão pré determinadas por parâmetros que não serão definidos por você, e sempre haverá forças coercitivas com poder de persuasão suficiente para trazer você de volta caso tente romper com os limites.
eles vão insistir que você persista, com seus olhares de piedade tentarão fazer com que acredite em uma porção de lorotas, e o intuito será sempre o mesmo : fazer com que você dance, deixar seus passos em sincronia com o restante de baile da vida, e toda dança te entertirá, e por trás das cortinas vermelhas, seu futuro estará sendo tramado, a nova música estará sendo criada, os novos paços sendo programados, e todo o seu figurino projetado e o seu trabalho será reduzido, o intuito é sempre o mesmo, que você dance.
tentarão fazer com que se sinta importante mesmo você estando entre os figurantes, te pouparam do brilho das lantejoulas alegando não querer ofuscar o brilho dos seus olhos e você nunca estará entre os que vestem e exibem o extravagante vermelho, e suas piruetas serão dadas exclusivamente quando notar um chapáu de bobo da corte em sua cabeça, e nunca estarão rindo com você, mas sim de você, mas os risos certamente não irão durar muito tempo pois isso poderia inflar seu ego, e essa nunca será a intenção.
e não será permitido que você se ire, a ira se tornará perigosissíma, qualquer sinal de subversão será reprimido por forças ideológicas maiores do que o seu acervo de informação mental, e você nunca terá acesso a todo material informativo, lhe será passado apenas o fundamental para que exerça sua função dando um belo espetáculo
tudo até que chegue o fim, acompanhado lentamente e agradávelmente de uma marcha fúnebre.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Não quero parecer a vossos olhos um ser dramático, é sabido por todos que não faço esse papel ridículo, só quero deixar a situação elucidada para que não imagines que eu tenha fracassada por mera causalidade, ou que tenha havido um trabalho do acaso nisso tudo, não, não se trata de tal. Eu me perdi pelas circunstância, quando dei por mim já estava localizada na pior situação possivel, eu havia me posicionado de forma drástica, assumi um papel existencial de risco, e eis que pago o preço, e pago com a própria vida, perco aqui, consagro a perca neste momento, do futuro promissor, de novas expectativas... perdi-me, e não deixei caminho de volta, terei que ser banal para poder ser entendida, e não irei polpar vocábulos vulgares para me expressar da forma mais clara que eu achar que poderia.
Primeiramente, ou não tão primeiramente assim, sofri meu primeiro divórcio neste ano, quase uma vedadeira separação conjulgal, minha segunda experiencia fora de casa também não deu certo, conheci as pessoas, me desconheci, decepcionei-me e aos outros, senti remorso, carreguei o peso das minhas escolhas erradas, sem saber se tive oportunidade de fazer as ditas escolhas certas, alguns seres possuem em seu caminho apenas a via errada.
Tentei abraçar o mundo, iniciando dois cursos que eu não desejava, não trabalhei, não dei o melhor de mim nas duas faculdade, não tive forças para levar meu estágio do modo adequado condizente com o meu potencial, enfim, fracassei, perdi um curso, me arrasto no outro. Não vejo expectativas, não vejo caminho, terei que começar todo meu trajeto novamente, por descuido, por descaso, por um aglomerado de erros, de escolhas equivocadas...ah céus, por que, diabos, tive que ir tão longe, agora parar é quase impossivel, seguir... inevitável...
Depois daquele divórcio forçado me vejo em meio a usuárias de droga, aspirantes a alcoolatras e pessoas com vida sexual promiscua. Sem falsos moralismos, não é o caso, diferente delas, que cometem todos os erros visiveis, eu, que transpareço a maior pureza, peco com as piores atrocidades, possuo a alma imunda, carrego uma sujeira sem fim por dentro. Mas apesar dos pesares, não estou feliz em meio a libertinagem, se pudesse realizaria um exorcismo na minha vida, ou qualquer ritual que libertasse esses demonios...
E elas, sempre tão presentes, sempre ao meu lado, com seus problems inusitados, não queria que fosse dessa forma, elas que gostam delas, mas que possuem o coração de anjo, e eu, que por eles ainda espero, essa alma imunda, mas o que poderia fazer? as circunstancia me empurraram, eu não podia, eu não devia, eu não me distanciei, eu decai, fui decadente, vadia decadente, vadia sem nem ao menos ser vadia, me perdi, e perdi o que havia de mal em mim, e vi que não restava mais muita coisa.
Eu, que te amava tanto, que te vi decadente, que te vi decair, e vi tu tornaste mais um humano entre tantos outros, Céus, mais uma decepção, mais um erro, inumeras palavras ditas sem nenhum significado...
preciso me achar para depois me perder... não me sinto... não me acho... Diabos, não morro.
Mas consagro que não tenho mais caminhos, declaro minha derrocada.
eis o grito final.
Primeiramente, ou não tão primeiramente assim, sofri meu primeiro divórcio neste ano, quase uma vedadeira separação conjulgal, minha segunda experiencia fora de casa também não deu certo, conheci as pessoas, me desconheci, decepcionei-me e aos outros, senti remorso, carreguei o peso das minhas escolhas erradas, sem saber se tive oportunidade de fazer as ditas escolhas certas, alguns seres possuem em seu caminho apenas a via errada.
Tentei abraçar o mundo, iniciando dois cursos que eu não desejava, não trabalhei, não dei o melhor de mim nas duas faculdade, não tive forças para levar meu estágio do modo adequado condizente com o meu potencial, enfim, fracassei, perdi um curso, me arrasto no outro. Não vejo expectativas, não vejo caminho, terei que começar todo meu trajeto novamente, por descuido, por descaso, por um aglomerado de erros, de escolhas equivocadas...ah céus, por que, diabos, tive que ir tão longe, agora parar é quase impossivel, seguir... inevitável...
Depois daquele divórcio forçado me vejo em meio a usuárias de droga, aspirantes a alcoolatras e pessoas com vida sexual promiscua. Sem falsos moralismos, não é o caso, diferente delas, que cometem todos os erros visiveis, eu, que transpareço a maior pureza, peco com as piores atrocidades, possuo a alma imunda, carrego uma sujeira sem fim por dentro. Mas apesar dos pesares, não estou feliz em meio a libertinagem, se pudesse realizaria um exorcismo na minha vida, ou qualquer ritual que libertasse esses demonios...
E elas, sempre tão presentes, sempre ao meu lado, com seus problems inusitados, não queria que fosse dessa forma, elas que gostam delas, mas que possuem o coração de anjo, e eu, que por eles ainda espero, essa alma imunda, mas o que poderia fazer? as circunstancia me empurraram, eu não podia, eu não devia, eu não me distanciei, eu decai, fui decadente, vadia decadente, vadia sem nem ao menos ser vadia, me perdi, e perdi o que havia de mal em mim, e vi que não restava mais muita coisa.
Eu, que te amava tanto, que te vi decadente, que te vi decair, e vi tu tornaste mais um humano entre tantos outros, Céus, mais uma decepção, mais um erro, inumeras palavras ditas sem nenhum significado...
preciso me achar para depois me perder... não me sinto... não me acho... Diabos, não morro.
Mas consagro que não tenho mais caminhos, declaro minha derrocada.
eis o grito final.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Eih espere, onde pensa estar indo? Não analisou bem o seu campo de possibilidades? Abra esses olhos menina, assim o risco de cair se torna menor, nenhum desses caminhos vão te libertar da existência,
Fique calma, querida, todos eles foram embora, mas você ainda está aqui
Tudo bem, eu sei, você não faz questão de estar aqui...
Afinal, qual é o seu problema?
Do que estão te tratando? Está ciente do que está acontecendo contigo?
Tudo bem que seu ano ainda não acabou e que você já possui toda uma história trágica que te perturba... Esse foi um ano de separações drásticas, descobertas decepcionantes... Pessoas mostrando seu lado mais deplorável, mas e você? O que você significou para essas pessoas que te deixaram o que fizestes por elas? Fizestes algo para não partirem?
Mas não se preocupe, estou longe de lhe recriminar, eu sei tudo o que se passa, sei que eles foram porque era hora de irem, já tinham feito um estrago na sua vida, mas foram embora, agora você já pode descansar, vai ficar tudo bem.
Bom seria se eles tivessem ido embora antes, talvez o estrago fosse bem menor, você não teria feito tanto mal a si mesmo se eles tivessem partido mais cedo, eles deixaram você cheia de cicatrizes, mas e você? Também não levou pedaços deles embora? Passou despercebida? Fez com que eles se sentissem idiotas? Afinal, era o que pensavam de você, não é?
Você que carrega esse ar de superioridade, esse perfeccionismo, esses seus detalhes irrelevantes... Esse peso da irrelevância da vida
você que carrega esse semblante triste, você que só desperta as coisas nas pessoas que elas mais tentam esconder. Você é um ser detestável, docemente detestável,
Essas vozes, o que é que você pensa estar ouvindo?
Você vai passar pela vida dessas pessoas e no fim você esquecerá de todos eles,
mas por que você ainda não expurgou o que mais te machuca?
Quem foi que pediu para ele ficar por tanto tempo... E se ficou, por que não permaneceu?
Mas foi você que proporcionou a guerra interior dentro de todos que apareceram na sua vida,
nada mais permanece.
Por favor, não vá sem se despedir, ao menos diga adeus.
Fique calma, querida, todos eles foram embora, mas você ainda está aqui
Tudo bem, eu sei, você não faz questão de estar aqui...
Afinal, qual é o seu problema?
Do que estão te tratando? Está ciente do que está acontecendo contigo?
Tudo bem que seu ano ainda não acabou e que você já possui toda uma história trágica que te perturba... Esse foi um ano de separações drásticas, descobertas decepcionantes... Pessoas mostrando seu lado mais deplorável, mas e você? O que você significou para essas pessoas que te deixaram o que fizestes por elas? Fizestes algo para não partirem?
Mas não se preocupe, estou longe de lhe recriminar, eu sei tudo o que se passa, sei que eles foram porque era hora de irem, já tinham feito um estrago na sua vida, mas foram embora, agora você já pode descansar, vai ficar tudo bem.
Bom seria se eles tivessem ido embora antes, talvez o estrago fosse bem menor, você não teria feito tanto mal a si mesmo se eles tivessem partido mais cedo, eles deixaram você cheia de cicatrizes, mas e você? Também não levou pedaços deles embora? Passou despercebida? Fez com que eles se sentissem idiotas? Afinal, era o que pensavam de você, não é?
Você que carrega esse ar de superioridade, esse perfeccionismo, esses seus detalhes irrelevantes... Esse peso da irrelevância da vida
você que carrega esse semblante triste, você que só desperta as coisas nas pessoas que elas mais tentam esconder. Você é um ser detestável, docemente detestável,
Essas vozes, o que é que você pensa estar ouvindo?
Você vai passar pela vida dessas pessoas e no fim você esquecerá de todos eles,
mas por que você ainda não expurgou o que mais te machuca?
Quem foi que pediu para ele ficar por tanto tempo... E se ficou, por que não permaneceu?
Mas foi você que proporcionou a guerra interior dentro de todos que apareceram na sua vida,
nada mais permanece.
Por favor, não vá sem se despedir, ao menos diga adeus.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Alguns contam os dias que estão pertos,
outros os que estão distantes.
Tem quem se esquece de datas importantes,
e outros que relembram a todo instante.
Histórias de casais ninguém entende,
mas de amigos, tem quem aceite.
Ando ocupado,
mas fico feliz,
em saber de você.
Se já se faz um mês,
quase não percebo,
mas estive aqui,
quase sempre!
É como se estivéssemos soltos
envoltos nas leis da atração
e por um breve momento..
..perdemo-nos de vista
no lindo girar do horizonte.
Mas para onde buscar?
Se for para um dos lados,
tornarme-ei limitado.
Se viver pelos cantos,
serei envolto de prantos.
Ser esquecido é qualidade?
A pouco não terás de lembrar.
Faça-se novo cada dia,
um novo amigo, um novo lugar.
Mas quem sabe a noite traga,
um clarão que não se espera,
daqueles que nem na poesia se enxerga.
Que confunde a cada instante,
que angustia ao invés de apascentar.
O sentimento que eu sinto,
sentimento que não posso..
..pressupor pela distância.
Entre eu e você
existe o espaço entre
a terra e a lua.
Mas de onde te vejo,
desperta a vontade,
de tudo igualar.
Não pedimos mais tanta distinção,
não queremos o oposto a nossa união.
Não quero saber,
a quem tenho de me aproximar,
se a terra ou se a lua,
se ao reflexo dela ao mar.
Que me levasse ao descanço,
amaria um silêncio branco,
calmo, firme e certeiro,
sem nexo em errar.
As palavras são como enfeite,
as formas são só adornos.
A privação tem tanta realidade,
quanto a constante verdade.
Eu amo.
outros os que estão distantes.
Tem quem se esquece de datas importantes,
e outros que relembram a todo instante.
Histórias de casais ninguém entende,
mas de amigos, tem quem aceite.
Ando ocupado,
mas fico feliz,
em saber de você.
Se já se faz um mês,
quase não percebo,
mas estive aqui,
quase sempre!
É como se estivéssemos soltos
envoltos nas leis da atração
e por um breve momento..
..perdemo-nos de vista
no lindo girar do horizonte.
Mas para onde buscar?
Se for para um dos lados,
tornarme-ei limitado.
Se viver pelos cantos,
serei envolto de prantos.
Ser esquecido é qualidade?
A pouco não terás de lembrar.
Faça-se novo cada dia,
um novo amigo, um novo lugar.
Mas quem sabe a noite traga,
um clarão que não se espera,
daqueles que nem na poesia se enxerga.
Que confunde a cada instante,
que angustia ao invés de apascentar.
O sentimento que eu sinto,
sentimento que não posso..
..pressupor pela distância.
Entre eu e você
existe o espaço entre
a terra e a lua.
Mas de onde te vejo,
desperta a vontade,
de tudo igualar.
Não pedimos mais tanta distinção,
não queremos o oposto a nossa união.
Não quero saber,
a quem tenho de me aproximar,
se a terra ou se a lua,
se ao reflexo dela ao mar.
Que me levasse ao descanço,
amaria um silêncio branco,
calmo, firme e certeiro,
sem nexo em errar.
As palavras são como enfeite,
as formas são só adornos.
A privação tem tanta realidade,
quanto a constante verdade.
Eu amo.
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