sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Hoje percebo o quanto me faz falta, vejo a realidade na fala dos decadentes, sinto-me em estado mais decadente que o deles, vejo a razão em suas falas, e a falta de lógica na minha incoerencia. Como aquilo me pareceu agradável, como aquele me pareceu detestável, e como eu, aqui, bem mal localizada, desejei aquele que não deseja nem a si mesmo, e ao mesmo tempo quer a todas possuir, da maneira mais baixa e vulgar que se poderia pensar, "então essa é sua concepção de vulgar?" "deixe de falso moralismo minha cara" , "Eu? moralista?"
sigo os padrões conservadores mesclados de um pós modernismo decadente.
Fugir? mas para onde? é só um pouco de falta de sorte, meu bem.
Um dia as coisas se acalmam, um dia aquele abraço terá braços, mesmo não sendo os dos seus obejtos de desejos.
Mas por favor, não se renda as evidencias,e nem a primeira impressão.
Qual outro "caminho" poderia seguir?
Os horizontes não estão mais tão vastos como já foram um dia.
Hoje só resta esse aperto no peito, e a certeza de um desejo incomedido, irremediável e irrealizável.
perdestes todos seus fieis interlocutores, agora é só você e este nó na garganta. Mas não chores, as coisas ou terão seu fim, ou irão se ajeitar,o pulsar do coração mostra que a vida está passando, e eu vou ficando, um dia agente morre e tudo se finda.....
espera-se.
ansiosamente.
com o coração partido.

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