sábado, 30 de junho de 2007
Constatado
Indelevelmente o gênero masculino, em alguns casos especifícos, apontam o quanto ainda de fato existem os pseudo-racionais... Os verdadeiros "Racio- Símios".
sexta-feira, 29 de junho de 2007
quinta-feira, 28 de junho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
“... a grande liberação chega de repente, como um terremoto: a jovem alma é de um só golpe sacudida, derrubada, arrancada - ela própria não entende o que se passa. Um ímpeto e um fervor imperam e se apoderam dela como uma ordem; uma vontade, um desejo desperta para seguir em frente, para onde quer que seja, a qualquer preço; uma violenta e perigosa curiosidade por um mundo desconhecido arde e flameja em todos os seus sentidos. "Antes morrer que viver aqui" - assim fala a imperiosa voz da sedução: e este "aqui", este "em casa" é tudo quanto ela amou até então! Um repentino medo. Uma desconfiança em relação a tudo que ela amava, um lampejo de desprezo por aquilo que para ela significava “dever”, um desejo sedicioso, voluntário, impetuoso como um vulcão, de expatriação, de afastamento, de resfriamento, de desengano, de gelificação, um ódio ao amor, talvez um gesto e um olhar sacrílego para trás, para onde ela até então havia orado e amado, talvez um rubor de vergonha pelo que acaba de fazer e ao mesmo tempo um grito de alegria por tê-lo feito, um arrepio de embriaguez e de prazer interior, em que se revela uma vitória – uma vitória? Sobre quê? Sobre quem? Vitória enigmática, problemática, contestável, mas ainda assim uma primeira vitória: - aí estão os males e as dores que compõem a história de grande libertação.” (Nietzsche, Humano, Demasiado Humano)
Saudades do que nem cheguei a viver...
Benvinda
Eu estou em paz
Você demorou
Por onde andou ? Fiquei chateado
Coitado de mim
Eu sem você não sou ninguém
Benvinda
Benvinda
Aos braços meus
Garanto a você
Que nós vamos ter
Um lindo dia pela frente
Eu sem você não sou ninguém
Benvinda
terça-feira, 26 de junho de 2007
sábado, 23 de junho de 2007
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Noite de inferno (Artur Rimbaud)
Bebi um grande gole de veneno. - Três vezes bem-dito o conselho
que até mim chegou! Abrasam-se-me as entranhas. A violência do
veneno convulsiona-me os membros, desfigura-me, atira-me ao solo.
Morro de sede, sufoco, não posso gritar. É o inferno, a condenação
eterna! Olhai como o fogo cresce. Queimo como devo queimar! Sai,
demônio!
Havia entrevisto a conversão ao bem e à felicidade, a salvação.
Posso descrever a visão? O ar do inferno não tolera hinos! Eram
milhões de criaturas encantadoras, um suave concerto espiritual, a
força e a paz, as nobres ambições, que sei eu?
As nobres ambições!
E é ainda a vida! - Se a condenação é eterna! Um homem que quer
mutilar-se está condenado, não é assim? Acredito-me no inferno,
logo estou nele. É o cumprimento do catecismo. Sou escravo de meu
batismo. Pais, fizestes a minha desgraça e a vossa! Pobre inocente! -
O inferno nada pode contra os pagãos. - É a vida. Mais tarde, as
delícias da condenação serão mais profundas. Um crime, depressa,
que as leis humanas me precipitem no nada.
Cala-te, mas cala-te!... Esta é a vergonha, esta a repreensão: Satã que
diz que o fogo é ignóbil, que minha cólera é terrivelmente louca. -(...)
que até mim chegou! Abrasam-se-me as entranhas. A violência do
veneno convulsiona-me os membros, desfigura-me, atira-me ao solo.
Morro de sede, sufoco, não posso gritar. É o inferno, a condenação
eterna! Olhai como o fogo cresce. Queimo como devo queimar! Sai,
demônio!
Havia entrevisto a conversão ao bem e à felicidade, a salvação.
Posso descrever a visão? O ar do inferno não tolera hinos! Eram
milhões de criaturas encantadoras, um suave concerto espiritual, a
força e a paz, as nobres ambições, que sei eu?
As nobres ambições!
E é ainda a vida! - Se a condenação é eterna! Um homem que quer
mutilar-se está condenado, não é assim? Acredito-me no inferno,
logo estou nele. É o cumprimento do catecismo. Sou escravo de meu
batismo. Pais, fizestes a minha desgraça e a vossa! Pobre inocente! -
O inferno nada pode contra os pagãos. - É a vida. Mais tarde, as
delícias da condenação serão mais profundas. Um crime, depressa,
que as leis humanas me precipitem no nada.
Cala-te, mas cala-te!... Esta é a vergonha, esta a repreensão: Satã que
diz que o fogo é ignóbil, que minha cólera é terrivelmente louca. -(...)
quarta-feira, 20 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Aperfeiçoando-se a cada dia na arte do 'parecer ser', torno-me atriz da tragédia existencial. Finjo ser uma pessoa, mas na realidade não sou nada. E só depende de mim a maneira que essa determinada pessoa vai se mostrar ao resto do mundo . Já sabemos o que vão esperar de nós de acordo com aquilo que apresentamos a princípio, e é de extrema necessidade que o nosso sentido mais profundo seja mantido em completo e enigmático silêncio. O silêncio que ensurdece aos que não sentem.
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