Espécie de reles, eis o que somos! Formamos um composto pomposo de conceitos, inflamos o imaginário da humanidade com uma infinidade de valores para classificar e vangloriar aquilo que somos, ou que fundamenta aquilo que forjamos ser.
Dentre as nossas mais usuais inverdades está o valor absurdo que buscamos dar a nossa suposta dignidade, quando na verdade o seu valor supera apenas as nossas ínfimas minúcias e jamais o preceito primordial que rege os nossos atos: o medo aterrador que temos das interpéries da solidão.