e de repende já não era mais possível fingir nem fugir nem pedir perdão ou tentar voltar...
segunda-feira, 28 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
Via seu espaço : aquele silêncio fazendo cama para solidão; a certeza da segurança que vai além de chaves e fechaduras; a desesperança de qualquer visita ou mágoa sem aviso prévio. Assim era a menina: excessivamente só. Insistia na solidão, afinal, era muito mais tranquila a sobrevivência longe do convívio com as pessoas do mundo. Evitava a intimidade. Encontrava em curtas saudações uma maneira fácil e prática de lidar com as situações cotidianas. Por isso, esforçava-se ao esboçar expressões como: "Boa Tarde", "Como Vai?" e "Até logo". E era só. Nos momentos de crise, sentia-se melhor ao constatar que poderia, a qualquer momento, optar pelo abandono de si mesma. Fazia-se livre para se reinventar como melhor lhe conviesse. Escolhera viver só. Achava mesmo que estaria melhor consigo própria do que com alguém que estivesse ali somente para ocupar um lugar no espaço.
sábado, 19 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
"Caí em meu patético período de desligamento. Muitas vezes diante de seres humanos bons e maus igualmente, meus sentidos simplesmente se desligam, se cansam, eu desisto. Sou educado. Balanço a cabeça. Finjo entender porque não quero magoar ninguém. Este é o único ponto fraco que tem me levado à maioria das encrencas. Tentando ser bom com os outros, muitas vezes tenho a alma reduzida a uma espécie de pasta espiritual."
Henry Chinaski (Charles Bukowski)
Henry Chinaski (Charles Bukowski)
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