Os carros na minha frente vão indo
e eu nunca sei pra onde,
será que é lá que você se esconde?
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
domingo, 19 de agosto de 2007
Eu tive vontade de beijar-te...
Não como amante... mas como amor que delineia limites que pudor algum diz... Beijar-te com a beleza que flui e sem o compromisso da mortalidade... Beija-lo por ser o beijo quem conta segredos.
O que o beijo poderia contar... nem mesmo aquele reflexo dos olhos teus poderia conter, era impossivel. Naquele beijo, homem e lobo conviveriam sem um fazer qualquer mal ao outro....
O beijo te calaria...assustaria...
Mas certamente não feriria... E somente se estivesse ao meu lado a muito tempo, saberia que que é a mulher em mim que lhe beijara...
beijar-te-ei...mas não hoje, nem agora... Mas quando seus olhos permitirem.
Não como amante... mas como amor que delineia limites que pudor algum diz... Beijar-te com a beleza que flui e sem o compromisso da mortalidade... Beija-lo por ser o beijo quem conta segredos.
O que o beijo poderia contar... nem mesmo aquele reflexo dos olhos teus poderia conter, era impossivel. Naquele beijo, homem e lobo conviveriam sem um fazer qualquer mal ao outro....
O beijo te calaria...assustaria...
Mas certamente não feriria... E somente se estivesse ao meu lado a muito tempo, saberia que que é a mulher em mim que lhe beijara...
beijar-te-ei...mas não hoje, nem agora... Mas quando seus olhos permitirem.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
—Por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
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